- 5 de novembro de 2021
- Postado por: Priscila Lopes
- Categoria: Blog, Direito, UniSecal
Acontece no dia 16 de novembro uma audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores de Ponta Grossa, para que sejam discutidos tópicos relacionados a arborização urbana da cidade, e nela estará presente o professor Filipe Bach Rodrigues, da UniSecal. Também estarão presentes vereadores da frente ambiental, deputados estaduais e demais professores do ensino superior, ligados à área.
Responsável pela disciplina de direito ambiental, tópico pelo qual será responsável na audiência, Filipe comenta que este é um tema de extrema relevância, e que deve ser discutido de maneira democrática e com seriedade. Ele ressalta que a Câmara Municipal é o patamar político mais próximo da comunidade regional, e sendo assim, onde ocorre a maior probabilidade de que mudanças que afetam o dia a dia das pessoas sejam feitas.
A arborização urbana é tratada em diversas frentes por Filipe na sala de aula, e ele comenta sobre a importância que professores e representantes da educação se envolvam nesta discussão política: “Considero fundamental, pois quem possui conhecimento, deve orientar quem pode efetivamente mudar a realidade da sociedade, facilitando o acesso ao conhecimento, explicando que existem diretrizes e princípios que devem ser respeitados na elaboração de uma legislação”.
O docente comenta, que observa dois grandes problemas quando tocamos no assunto da arborização urbana de Ponta Grossa. Primeiramente, a falta de incentivos políticos e contrapartidas que incentivem cidadãos comuns a terem posturas ambientalmente corretas. E em segundo plano, a escassez de medidas educativas ambientais que tratem isso com mais seriedade, mostrando aos cidadãos a importância das árvores e diferentes tipos de vegetação em perímetro urbano, além de trabalhar os crimes e infrações ambientais que podem ser implicados quando ocorre o corte ilegal.
Filipe finaliza citando a famosa frase de Charles de Gaulle, oficial do exército francês, onde dizia “a política é uma questão muito séria para ser deixada para os políticos”,