- 12 de maio de 2021
- Postado por: Priscila Lopes
- Categoria: Blog
A educação tem o poder de erradicar a pobreza, de transformar vidas e de promover avanços em toda a sociedade. A qualidade da educação da primeira infância tem reflexos nas demais fases de aprendizado, inclusive no ensino superior e na pós graduação, por isso é fundamental zelar por uma educação de qualidade para todas as crianças, afinal é isso que impulsiona os demais objetivos.
Contudo, a educação brasileira tem um grande desafio pela frente: após um ano de escolas fechadas, como encarar o atual cenário e conseguir entregar educação básica de qualidade para todas as crianças, independente do município e da escola em que estão matriculados? Em um país grande e com desigualdades históricas, como o Brasil, é fundamental olhar para as experiências e resultados passados para entender a realidade atual e conseguir transformar o cenário educacional, mesmo durante a pandemia.
Com o início da pandemia do coronavírus em 2020, as escolas foram fechadas e um novo modelo pedagógico foi implementado de maneira imediata e sem as considerações necessárias: o ensino remoto. Ele foi a única solução para permitir que estudantes de todas as idades continuassem os estudos e se mantivessem em contato com as atividades escolares, seja através da internet ou via canais de tv aberta.
Principais desafios da educação básica em 2020
A grande dificuldade que alunos, pais e professores enfrentaram no último ano foi o acesso aos conteúdos , seja por problemas de conexão dos alunos ou por infraestrutura das escolas. Tanto é que, segundo a Pesquisa Undime sobre Volta às Aulas 2021, a principal estratégia de atividades pedagógicas não presenciais adotada foi o uso de materiais impressos. Enquanto em maio e junho 43% das redes municipais apontavam os materiais impressos como parte da estratégia, em agosto de 2020, o percentual já atingia 95%.
O uso de plataformas educacionais e videoaulas online e ao vivo foram utilizadas por 22,5% e 21,3% das escolas entrevistadas, se destacando as aulas gravadas (61,3%) e as orientações pelo WhatsApp (92,9%), além dos materiais impressos.
Confira a íntegra da pesquisa aqui.
O acesso à educação básica de qualidade é um direito de todos e um dever do Estado, por isso todos nós – comunidade, escolas de todos os níveis, cursos superiores e demais entidades – devemos nos preocupar com a qualidade de ensino oferecido às nossas crianças e jovens.