Obra foi filmada em dois países e contou com o relato de 15 pessoas, sendo seis pracinhas brasileiros
Nesta sexta-feira, 21 de dezembro, o coordenador e professor do curso de Jornalismo da UniSecal, Helton Costa lançará o documentário ‘V de Vitória’, que tem como objetivo resgatar a história dos pracinhas brasileiros que estiveram na II Guerra Mundial. Além do docente, participaram da produção da obra o jornalista Diego Antonelli e a pesquisadora Andressa Beló Costa. O longa-metragem será lançado na página oficial do projeto, no Facebook.
Dividido em quatro episódios para a rede social (três na versão de cinema), o documentário foi gravado no Brasil (Campo Grande – MS; Curitiba – PR; Dourados – MS; e Londrina – PR) e na Itália (Gaggio Montano e Montese), e conta a história dos pracinhas brasileiros que integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.
Segundo o diretor do documentário, Costa explica que o diferencial da obra é que os pracinhas falam diretamente para o público. “O longa parte daquela ideia de um documentário raiz, o qual você não fica montando cenário, mas, sim, vai na casa da pessoa, liga a câmera e a deixa conversar com ela”, relata.
Além disso, Antonelli comenta sobre a relevância do documentário, pois acredita “que esse será o último registro dos pracinhas (do longa) falando sobre a Segunda Guerra, pelo menos nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná”. A obra, além dos relatos dos pracinhas, também traz explicações de pesquisadores sobre o acontecimento. “Então, além de você humanizar a história, tem a questão didática”, diz o coprodutor.
Importância do tema
Levando um ano e meio para ser finalizado e contando com o relato de 15 pessoas, entre pracinhas e pesquisadores, Antonelli ressalta a importância do papel histórico do acontecimento. “Você manter viva a memória, passando de geração em geração. As pessoas que não conhecem a História não conhecem a sua realidade e terão o risco de cometer os mesmos erros do passado. Então, a partir do momento que você dissemina o conhecimento, a chance de isso acontecer é menor”, aponta o jornalista.
Já para o professor da UniSecal, também é papel do Jornalismo combater todo o tipo de Totalitarismo. “É função de o jornalista se lembrar desses fatos, seja de esquerda ou de direita, antigo ou atual, para que realmente não volte a acontecer”, explica Costa.
Além do lançamento na página do ‘V de Vitória’, que também conta com mais de 2,5 mil fotos publicadas sobre a Segunda Guerra Mundial e quase 14 mil curtidas, os produtores visam reproduzir a obra no Museu do Expedicionário e na Cinemateca, em Curitiba, e também na plataforma do YouTube. Os jornalistas ainda buscam manter viva a história dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial por meio do site Jornalismo de Guerra.
UniSecal apoia pesquisas de estudos
O Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal), tendo a sua responsabilidade social, apoia a tríade ensino-pesquisa-extensão de seus professores e funcionários e valoriza trabalhos que desenvolvam conhecimentos para a comunidade. Segundo o coordenador do curso de Jornalismo, Costa enfatiza que “a UniSecal foi importante nesse processo, porque, além de auxiliar, me deu liberação para que pudesse pesquisar o tema. Assim, foi possível conciliar meu trabalho como coordenador de curso e jornalista da instituição, com o desenvolvimento do documentário”, finaliza o docente.