Desde o ano de 2015, setembro é considerado o mês para a prevenção ao suicídio. A iniciativa ganhou o nome de Setembro Amarelo e foi criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Por conta disso, na última segunda-feira, 17 de setembro, os acadêmicos do 2º período (matutino e noturno) do curso de Direito da Faculdade Secal receberam a palestra Suicídio e Indisponibilidade do Direito a Vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2016, uma pessoa morreu a cada 40 segundos no mundo por suicídio. Porém, ainda segundo a OMS, nove em cada dez casos de suicídio podem ser evitados. Por conta dos números preocupantes, o dia 10 de setembro passou a ser considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, justamente para as pessoas falarem sobre este assunto tão importante.
Com o objetivo dos acadêmicos conversarem e se informarem sobre o tema, as professoras do curso de Direito, Fabiana Patricia Borgonhone e Mariana Carmo Peixoto trouxeram para a faculdade a palestra ‘Suicídio e Indisponibilidade do Direito a Vida’, ministrada pelo professor e mestre em Ciências Sociais Aplicadas, Vitor Hugo Bueno Fogaça.
Durante a atividade, que foi realizada na Unidade II da Secal (Largo Professor Colares, 35, Centro), Vitor contou que segundo o Ministério da Saúde e o CFM, 17,1% dos brasileiros já pensaram em pôr fim à própria vida, 4,8% chegaram a elaborar um plano e 2,8% efetivamente tentaram suicídio. Além disso, o professor revelou que o Sul do Brasil é uma das regiões com maior índice de suicídio e apresentou algumas informações relacionadas à cidade de Ponta Grossa.
Assuntos da área do Direito também foram abordados
Após introduzir os alunos sobre o tema, alguns assuntos da área do Direito foram trazidos à tona pelo docente, como o Direito de Personalidade, Direito a Vida, Direito Fundamental e os 30 anos da Constituição, que será comemorado no dia 5 de outubro.
Sobre a importância da palestra para os acadêmicos, a professora Mariana comenta que é um assunto atual e que precisa ser abordado a todo o momento. “O direito a vida é um direito fundamental considerado por muitos educadores como o mais importante. Os alunos do 2º período trabalham com Direito de Personalidade, na esfera do Direito Civil, como formas e espécies de Direitos Fundamentais. Discutir sobre estes assuntos, ainda mais hoje em dia, é importante, pois é o direito a vida”, explica Mariana.
Os Direitos Fundamentais estão previstos na Constituição e representam tudo aquilo que diz respeito a vida privada. Ou seja, são caracterizados como Direitos da Personalidade, que são voltados para a proteção da vida privada e da intimidade do indivíduo.
Para outras informações sobre a prevenção do suicídio e mesmo para apenas conversar sobre o assunto, basta acessar o site do Centro de Valorização a Vida ou entrar em contato pelo telefone 188. O atendimento é realizado 24h por dia.